Ainda, um lugar parte da tentativa de conhecer uma curva, de uma estrada, da paisagem alentejana. As tentativas do conhecer refazem-se em cada peça, através de aproximações e afastamentos, recorrências e descobertas, de noite e de dia, a diferentes horas, através de desenhos, vídeo e fotografias em digital, diapositivo e negativo cor, com diferentes câmaras, de diferentes formatos. Pois são vários os caminhos.
O que significa conhecer um lugar? Qual o caminho para o conseguirmos representar? Na exposição, caixas de luz, projeções, fotografias impressas e desenhos – uns sobrepostos outros não – realizam um novo percurso pelas possibilidades de um lugar, que não se consegue fixar. Este fazer e refazer – da estrada e do trabalho artístico – sublinham o carácter subjetivo da proposta, evidenciando a tessitura de um diálogo a duas vozes.
Continuando uma primeira aproximação a esta curva, com a exposição um lugar na Biblioteca da Fundação José Rodrigues no Porto, em Maio e Junho de 2017, a exposição expande um projeto que nos persegue, espalhado no tempo, como um tempo que se possa exprimir numa lonjura.
Texto crítico de Gabriela Vaz-Pinheiro. Para ler click aqui.
Agradecimentos especiais ao André Gomes, à Gabriela Vaz-Pinheiro e ao Paulo Mendes.
A exposição foi acompanhada de uma publicação de autor (mais sobre esta publicação aqui).
Vários elementos.
Exposição de Daniel Moreira e Rita Castro Neves na Casa-Museu Medeiros e Almeida, em Lisboa, de 6 a 31 de março de 2018.
Texto de Gabriela Vaz-Pinheiro aqui.
Lançamento de uma publicação de autor. Mais info aqui.