Em Bravães, uma das mais revelantes obras do românico português, a instalação parte de uma reflexão sobre a arquitetura do lugar e da muito presente austeridade granítica que o espaço impõe.
À imagem projetada de uma casa arquetípica, juntam-se esculturas em terra, produzidas em grupo, no mais simples dos métodos construtivos. A estas, outras matérias locais se acumulam, a tecitura do linho e as possibilidades lumínicas do azeite. Matérias sensíveis e transformáveis, simultaneamente ancestrais e contemporâneas.
A peça é uma resposta ao convite do programa Portas do Tempo, da CIM Alto Minho, numa organização conjunta das Comédias do Minho e do Teatro do Noroeste – CDV e numa co‑programação entre estas estruturas e os coletivos Talkie–Walkie e ondamarela.
Portas do Tempo (do românico) . Mosteiro de Bravães . Ponte da Barca . 16 junho 2018
Oficina, instalação e visita-performativa com a comunidade local, no Mosteiro de Bravães.
Programa da CIM Alto Minho, numa organização conjunta das Comédias do Minho e do Teatro do Noroeste – CDV e numa co‑programação entre estas estruturas e os coletivos Talkie–Walkie e ondamarela.
